Meio milhão de mortos não podem ser apagados: toque de recolher para o genocida!

por Sulamita Esteliam

No início da noite desta segunda-feira, uma Ação por Memória e Justiça iluminou o Largo da Memória, no Vale do Anhagabaú, em São Paulo, com 500 velas por mais de meio milhão de vidas da gente brasileira levada pelo Covid-19 e pelo projeto genocida do desgoverno.

Abarreira das 500 mil mortes na pandemia foi ultrapassada já na tarde do sábado, quando o Brasil e o mundo protestavam em nome da vida: vacina no braço, comida no prato e #ForaGenocida!

O tributo-protesto em São Paulo foi organizado pelo movimento Stop Bolsonaro Mundial.

No domingo, na Praia de Copacabana, rosas vermelhas cobriram a areia pelas vítimas da pandemia e do desgoverno fascista no Brasil. O ato foi organizado pela ONG Rio pela Paz.

Já no sábado, quando milhares ocuparam as ruas de todas as capitais e mais quatro centenas de cidades Brasil afora, e também no exterior, circulou nas redes o vídeo abaixo. São pronunciamentos de ex-presidentes didante de tragédias em território brasileiro.

Postei uma prévia no Instagram, compartilhada da colega jornalista Luisana Gontijo, acompanhada da breve crônica abaixo. Agora incorporo no blogue a partir do canal do Claudio Petroleiro no Youtube.

Ele, como o A Tal Mineira não conseguiu identificar a autoria, mas quem acompanha atentamente o desenrolar dos fatos neste planeta Brasil, sabe que as informações são reais.

Esse vídeo chega em boa hora. Ativa a memória e oferece a oportunidade de se comparar a reação de ex-presidentes do Brasil diante de tragédias que nos afligiram com a postura do inominável frente ao cataclisma que seu desgoverno nos impõe.

Diz-se de “perda da humanidade”. Ninguém pode perder o que não tem. O psicopata não tem pudor nem empatia, não sabe o que é compaixão, ética, responsabilidade, dever. Jamais teve ou soube.

É um ególatra perverso. O mundo, tudo gira em torno de si e de seus interesses. Tudo e todos são parte de sua trama delirante, pessoal e intransferível.

Está na vida pública há mais de 30 anos. Sempre se gabou de ser o que é – e tbm o que não é.

Finge um destrambelhamento que mascara a frieza, a crueldade, a covardia e boa dose de complexo de inferioridade.

É tudo planejado para se esconder do nada que é e incorpora, e que é seu próprio tormento. É o flagelo em figura de bobo da corte, a brincar de todo-poderoso. Seu poder é destruir.

Quem apostou as fichas nele não pode alegar ignorância. As informações estavam aí, ao alcance dos olhos, ouvidos e do discernimento. Jogou com a própria vida e a vida dos outros, com o futuro das gerações de suas crias e/ou descendentes.

Isso, se não está no topo da pirâmide, por que lá a dor material não alcança, e a moral é lastreada em dólares e guardada em cofres no exterior.

Depois da hecatombe que nos assola, meio milhão de mortos e crescendo… fome, desemprego e desespero, há quem admita o equívoco. Poucos o fazem de público, como deveriam; assim como alardearam o caminho da salvação do Brasil no lamaçal flamejante do inferno aqui na terra.

O capiroto tem nome, endereço e sobrenome. E foi gritado a plenos pulmões nas ruas de Pindorama. Milhares de inconformados com as perdas abissais, com o descaso para com a dor das famílias enlutadas, com a lentidão proposital na aquisição, liberação e aplicação das vacinas, com o definhamento por inanição das populações que nada têm, com o desmonte do país.

Talvez, assim, se faça mover as mãos que movem o tabuleiro. É só querer o desgoverno pode ser pulverizado com as armas da lei.

#ForaGenocida🔥🔥🔥
#VazaPeste🤮🤑

Instagram/sulaesteliam

Muito feliz em ver que, finalmente, a Comunicação do PT evolui e se liga no dinamismo das redes. Ficou excelente o clip com as imagens dos protestos do #19J, com o grito das ruas para voltarmos a respirar.  Reproduzi também no IGVT, a partir do canal PTBrasil; aqui vai via Youtube:

No Recife, a manifestação foi linda, superou o número de pessoas que foram às ruas no 29 de maio, de triste lembrança. Desta vez, o clima foi de tranquilidade, sem atrito nem repressão. 

Rosas vermelhas foram distribuídas pelas organizações. Polícia para quem precisa de polícia!

Ao fim, do protesto, houve um abraço às pontes Duarte Coelho e Princesa Izabel, distantes 500 metros uma da outra, com as pessoas se espalhando pelas ruas da Aurora e do Sol. 

Simbólico. Foi nesse espaço que a polícia atacou e feriu manifestantes do 29 de maio.  Dois trabalhadores, que nem participavam da manifestação, ficaram cegos, atingidos pelos disparos da PM.  A vereadora Liana Cirne (PT), que tentou barrar a violência, foi atingida com spray de pimenta nos olhos.

A má repercussão da truculência garantiu o clima de paz do 19J. Até porque, custou a cabeça do comandante Geral da PM, que teria ordenado a repressão,; do secretário de Defesa Social, e o afastamento de duas dezenas de policiais, que estão sob investigação.  garantiu o clima de paz.

Fica a lição: não se pode calar diante da injustiça e do autoritarismo.

Vale à pena conferir a cobertura do alternativo Marco Zero Conteúdo.

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A passeata chega à Ponte Duarte Coelho. Desta vez não houve violência – Foto Arnaldo Sete/MZ Conteúdo

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