por Sulamita Esteliam

Numa semana atribulada, a presidenta decide, enfim, ser Dilma Roussef. Acaba de finalizar a moldagem do núcleo central do governo à sua imagem e semelhança: essencialmente feminino, e energético. Ideli Salvatti, confirmada nesta sexta, assume as Relações Institucionais, na segunda, 13. Luiz Sérgio troca de lugar com ela e vai para o Ministério da Pesca.
A nova articuladora política do governo, ex-senadora petista, de Santa Catarina, liderou o PT e o governo Lula no Senado. Vem formar o triunvirato de auxiliares mulheres com assento no Palácio do Planalto. A exemplo de Gleisi Hoffman, senadora pelo PT do Paraná, que substitui Palocci na Casa Civil – aqui, neste blogue -, é escolha pessoal de Dilma. Assim como o foi Helena Chagas, da Comunicação Social.
É a primeira vez na história da República que as mulheres ocupam os postos mais importantes do governo, o que inclui a presidenta – e excetua o vice Michel Temer, naturalmente.
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Carta Maior assinala a primazia que reporto acima, e analisa significados e significantes da reestruturação política do governo Dilma. Clique para ler.
Leia, também, Lições da Crise, pontuada pelo mestre Emir Sader, em seu blogue, hoje. Muito instigante. Parece que a presidenta está procurando fazer o dever de casa.
Aqui, o perfil da ministra Ideli Salvatti, traçado pela Agência Brasil.