O 11 de setembro e os 5 anos do A Tal Mineira

Latuff para o Ópera Mundi - 2014
Latuff para o Ópera Mundi – 2014
por Sulamita Esteliam

É importante assinalar: o 11 de setembro inspirou este blogue, que foi concebido para ser mais uma trincheira de resistência ao terrorismo, de qualquer natureza, como arma de poder e opressão.

Um anão metido a valente, mas com cérebro.

Eis o propósito. Mais do que nunca pertinente – no que diz respeito ao Brasil, à América Latina, ao mundo. A ganância do ser humano não concebe limite para o despudor.

O 11 de setembro de 1973, que derrubou Salvador Allende do governo do Chile e o levou à morte, teve a mão pesada dos Estados Unidos, que não obstante segue esmagando o que e quem se coloca no seu caminho seja onde for.

A despeito do 11 de setembro de 2001, que fez milhares de vítimas nas barbas do Tio Sam. Suspeita-se que a surpresa limitou-se aos outros, ainda que se alimente e prevaleça a versão oficial.

O 11 de setembro passou.

A luz da memória há de nos guiar para deixá-lo no lugar que lhe cabe: a História.

A História, já se disse, e o 11 de setembro o comprova, se repete como farsa.

Exatamente por isso, é o melhor lugar para se aprender de onde e para que lado sopra o vento, para onde seguir e o que evitar.

cara atual
aniversário de 5 anos pede visual renovado…
Visual antigo
Era assim…

E aí, gostaram da nova roupagem do A Tal Mineira?

É presente de aniversário para você que nos honra com a visita diária ou eventual; ainda que inacabado. Os ajustes serão feitos, gradativamente. À medida em que vou me familiarizando com o novo modelo, equalizo demandas com providências.

Conto com sua compreensão, para variar.

Chegamos aos 5 anos do blogue superando a casa de 156 mil visitantes. Só neste último ano, a contar de outubro, cerca de 32 mil pessoas navegaram por aqui.

Muitíssimo obrigada.

Agradeço, com carinho, sobretudo aos seguidores, alguns desde o primeiro ano, que fazem o dia-a-dia acontecer por aqui. Já vamos pela casa da centena, quem sabe a gente dobra em mais um ano?

A maioria absoluta dos acessos, por óbvio, vem do Brasil. Mas também partem de vários pontos do planeta, sobretudo dos Estados Unidos, como de Portugal, da França, Alemanha e Espanha, pela ordem. Creio que boa parte seja de brasileiros e brasileiras, espalhados que somos por esse mundão velho sem porteira.

Vamos convir: para um blogue anão, que se mete em política e direitos humanos, se inscreve entre os “sujos”, com muita honra, e mantém-se independente não é feito desprezível. E olhe que sem patrocínios ou janela de visibilidade que não a própria blogosfera.

Este é um blogue pilotado pela vontade, empenho e recursos desta velha escriba. Única e exclusivamente. Ou quase e principalmente.

Uma blogueira que com frequência tarda, às vezes falha, mas comparece sempre que pode e como pode. A intenção é postar diariamente, honrada a santa folga dos fins de semana e feriados. Afinal, ninguém é de ferro.

Ainda assim, são 1.311 postagens nesse período, completadas com este registro – que uma vez mais deixa de lado a contagem das horas e atropela o dia.

O A Tal Mineira não dispõe de receita financeira, e isso às vezes complica. Não obstante, tem a sorte de contar com a eventual, mas luxuosa, contribuição solidária de colegas, amigas e amigos de pena certeira e sensibilidade à toda prova.

Jornalistas, escritores, poetas e/ou ativistas das Gerais e do Pernambuco, a quem sempre serei grata: Eneida da Costa, Berta Lopes, Carlos Barroso, Márcio Metzker, Beto Vianna; Jomard de Britto, Ruy Sarinho, Márcia Maracajá, Marlos ou Zé de Guedes, Fred Caju. Espero que a memória não me traia.

Não posso esquecer minhas pratas da casa: o companheiro Júlio, leitor assíduo e revisor atento – e também pena certeira, que economiza escrituras. Minhas duas caçulas, Carolina/Carol e Bárbara, também frequentam, de punho próprio, essas páginas, e poderiam estar por aqui mais amiúde. Da mesma forma a sobrinha Marina Nadu, mineirinha, e Laura/Zeza Maeza, recifense, que por uma ou duas vezes aportaram neste espaço.

Como se vê, não sou nada sozinha – também na feitura deste blogue.

Há tempos o A Tal Mineira carece de repaginada. Ensaiamos nos últimos dois anos, mas não viabilizamos trazer a público. Chega incompleto, mas seguiremos alterando o curso em pleno vôo.

Uma das providências necessárias era tornar-se domínio próprio. Feito: atalmineira.com

A escolha do .com, devo esclarecer, está longe de ser opção política, antes é questão técnica.

A ideia, esta sim, política, é compartilhar o blogue com um endereço .com.br, em plataforma nacional.  Por enquanto, ficamos no possível. No tempo certo, o passo seguinte.

Vou ficar por aqui, pois a madrugada avança.

Bom fim de semana.

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Postagem revista e atualizada às 18:41 horas: ajuste nas imagens/legendas do blogue, correções de ortografia.

 

 

 

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