
por Sulamita Esteliam
É importante assinalar: o 11 de setembro inspirou este blogue, que foi concebido para ser mais uma trincheira de resistência ao terrorismo, de qualquer natureza, como arma de poder e opressão.
Um anão metido a valente, mas com cérebro.
Eis o propósito. Mais do que nunca pertinente – no que diz respeito ao Brasil, à América Latina, ao mundo. A ganância do ser humano não concebe limite para o despudor.
O 11 de setembro de 1973, que derrubou Salvador Allende do governo do Chile e o levou à morte, teve a mão pesada dos Estados Unidos, que não obstante segue esmagando o que e quem se coloca no seu caminho seja onde for.
A despeito do 11 de setembro de 2001, que fez milhares de vítimas nas barbas do Tio Sam. Suspeita-se que a surpresa limitou-se aos outros, ainda que se alimente e prevaleça a versão oficial.
O 11 de setembro passou.
A luz da memória há de nos guiar para deixá-lo no lugar que lhe cabe: a História.
A História, já se disse, e o 11 de setembro o comprova, se repete como farsa.
Exatamente por isso, é o melhor lugar para se aprender de onde e para que lado sopra o vento, para onde seguir e o que evitar.


E aí, gostaram da nova roupagem do A Tal Mineira?
É presente de aniversário para você que nos honra com a visita diária ou eventual; ainda que inacabado. Os ajustes serão feitos, gradativamente. À medida em que vou me familiarizando com o novo modelo, equalizo demandas com providências.
Conto com sua compreensão, para variar.
Chegamos aos 5 anos do blogue superando a casa de 156 mil visitantes. Só neste último ano, a contar de outubro, cerca de 32 mil pessoas navegaram por aqui.
Muitíssimo obrigada.
Agradeço, com carinho, sobretudo aos seguidores, alguns desde o primeiro ano, que fazem o dia-a-dia acontecer por aqui. Já vamos pela casa da centena, quem sabe a gente dobra em mais um ano?
A maioria absoluta dos acessos, por óbvio, vem do Brasil. Mas também partem de vários pontos do planeta, sobretudo dos Estados Unidos, como de Portugal, da França, Alemanha e Espanha, pela ordem. Creio que boa parte seja de brasileiros e brasileiras, espalhados que somos por esse mundão velho sem porteira.
Vamos convir: para um blogue anão, que se mete em política e direitos humanos, se inscreve entre os “sujos”, com muita honra, e mantém-se independente não é feito desprezível. E olhe que sem patrocínios ou janela de visibilidade que não a própria blogosfera.
Este é um blogue pilotado pela vontade, empenho e recursos desta velha escriba. Única e exclusivamente. Ou quase e principalmente.
Uma blogueira que com frequência tarda, às vezes falha, mas comparece sempre que pode e como pode. A intenção é postar diariamente, honrada a santa folga dos fins de semana e feriados. Afinal, ninguém é de ferro.
Ainda assim, são 1.311 postagens nesse período, completadas com este registro – que uma vez mais deixa de lado a contagem das horas e atropela o dia.
O A Tal Mineira não dispõe de receita financeira, e isso às vezes complica. Não obstante, tem a sorte de contar com a eventual, mas luxuosa, contribuição solidária de colegas, amigas e amigos de pena certeira e sensibilidade à toda prova.
Jornalistas, escritores, poetas e/ou ativistas das Gerais e do Pernambuco, a quem sempre serei grata: Eneida da Costa, Berta Lopes, Carlos Barroso, Márcio Metzker, Beto Vianna; Jomard de Britto, Ruy Sarinho, Márcia Maracajá, Marlos ou Zé de Guedes, Fred Caju. Espero que a memória não me traia.
Não posso esquecer minhas pratas da casa: o companheiro Júlio, leitor assíduo e revisor atento – e também pena certeira, que economiza escrituras. Minhas duas caçulas, Carolina/Carol e Bárbara, também frequentam, de punho próprio, essas páginas, e poderiam estar por aqui mais amiúde. Da mesma forma a sobrinha Marina Nadu, mineirinha, e Laura/Zeza Maeza, recifense, que por uma ou duas vezes aportaram neste espaço.
Como se vê, não sou nada sozinha – também na feitura deste blogue.
Há tempos o A Tal Mineira carece de repaginada. Ensaiamos nos últimos dois anos, mas não viabilizamos trazer a público. Chega incompleto, mas seguiremos alterando o curso em pleno vôo.
Uma das providências necessárias era tornar-se domínio próprio. Feito: atalmineira.com
A escolha do .com, devo esclarecer, está longe de ser opção política, antes é questão técnica.
A ideia, esta sim, política, é compartilhar o blogue com um endereço .com.br, em plataforma nacional. Por enquanto, ficamos no possível. No tempo certo, o passo seguinte.
Vou ficar por aqui, pois a madrugada avança.
Bom fim de semana.
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Postagem revista e atualizada às 18:41 horas: ajuste nas imagens/legendas do blogue, correções de ortografia.
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