por Sulamita Esteliam
O 31 de agosto me pegou pendurada na brocha da internet, que nesses tempos de pandemia tem ficado pior do que sempre. Nem adianta mudar de provedor, é tudo ruim. A gente paga por um serviço que não recebe, ao menos na medida que se promete e que se paga.
Bom, a segunda foi pesada, e priorizei a blogagem coletiva, indispensável, contra a censura à 11 reportagens do Jornal GGN, editado pelo colega Luis Nassif. Porque não se pode compactuar com a censura, com o arbítrio.
E os colegas do PIG estão viciados única e exclusivamente no próprio umbigo. Nem uma linha sobre nos veículos da dita grande imprensa. Quando é como algum deles, jornalistas da mídia venal, vira um deus nos acuda.
Da mesma forma, não se pode ser cúmplice da perda de memória dos malfeitos da casa-grande, via gerdames de plantão, dentre os quais se inclui a direita política, boa parte do Judiciário e a velha mídia e a quem ela serve, com a cumplicidade de colegas, que se eximem da culpa porque não controlam o capital.
Este 31 de agosto mostra o que quatro anos de golpe parlamentar-jurídico-midiático fez com o Brasil, que vive em estado permanente de demolição.
A presidenta Dilma Rousseff, em live promovida pelo Comitê Nacional Volta Dilma, resume:
“Numa imaginei que minhas palavras naquele discurso fossem tão precisas. Eu esperava um desastre, mas o que aconteceu foi uma tragédia.”
Dilma Rousseff, entretanto, com a firmeza e a resiliência que lhe é própria, diz que o registro do golpe não precisa ecoar tristeza, não deve ser um muro de lamentações. É para frente que se anda. Assista ao vídeo do Gabinete da Verdade, com Malu Aires e a presidenta:
Comentei na postagem da charge do PXeira no Instagram/A Tal Mineira – @sulaesteliam, no fim da noite de ontem, a lembrança do discurso de despedida da presidenta Dilma, empichada numa farsa e fraude histórica:
“O golpe é contra o povo trabalhador.” Dilma Vana Rousseff, presidenta do Brasil @dilmarousseff . Não sobrou pedra sobre pedra, como ela também previu, antes que a derrubassem para desmantelar o Brasil, num golpe continuado, e botar o povo como resíduo da demolição. O que fizeram com esta mulher – honrada, determinada, competente, firme e resiliente, para além da fraude legalizada, foi imoral, uma vergonha, uma canalhice sem tamanho, machista e misógina.”
Importante repetir o discurso, para que não restem dúvidas sobre onde todo esse horror começou e o quanto tudo era previsível e evitável: