Muita emoção da etapa Beagá do ‘Em Nome da Filha’

 

por Sulamita Esteliam

Ando um tanto fora de órbita, funcionando meio que no automático. Ocorre vez por outra, quase sempre quando sou atingida por fortes emoções.

E foi o que aconteceu na etapa Belo Horizonte do lançamento do meu novo livro Em Nome da Filha, Viseu, 2018, há uma semana, na Casa do Jornalista.

Resumo em duas palavras: foi maravilhoso!

E devo agradecer a todas pessoas que me honraram com suas presenças e o estímulo da palavra amiga. Familiares de sangue e de coração, amigxs de longa data, alguns dos quais eu não via há muito, muito tempo.

Foi lindo e não encontro palavras para dizer como esse apoio mexeu com o mais profundo do meu ser.

Obrigada, obrigada, obrigada.

Obrigada à direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais, na pessoa da presidenta Alessandra Melo, pela gentileza do espaço.

Obrigada aos queridos amigos Marcos Rocha Alvarenga e Carlos Avelin, pela generosidade no registro fotográfico. E obrigada à minha filha Carolina Estelian pelo suporte na mesa de vendas.

Obrigada aos amigos Marcelo Freitas e Ricardo Campos e todxs os demais que ajudaram na divulgação.

Obrigada, especialmente, à querida amiga Eda Costa, sensacional em sua encarnação de Bitita – O Coração que não quis silenciar.

O recorte da apresentação, embrulhado no contexto sócio-político atual, deixou a todos nós sem fôlego. Confiram dois pequenos trechos, um aperitivo, garantido pelo Avelin.

Obrigada, também, ao coletivo Linhas do Horizonte – Mulheres que bordam democracia e resistência pela cessão dos painéis sobre feminicídio em Minas e no Brasil.

Na falta de estrutura para expor o varal com estandartes em linho, bordados por mãos de ouro, mulheres presentes me ajudaram a apresentá-los, ao menos. Sei bem que foi emocionante.

Aliás, todo o tempo estive em estado de graça, invadida por um turbilhão de emoções. O coração, literalmente batendo na garganta.

A casa é dos jornalistas, abriga o Sindicato da categoria, mas é nosso reduto e trincheira, nós que prezamos as liberdades democráticas, que lutamos por direitos e cidadania. Sempre foi e sempre será.

Neste momento de obscuridade e desmantelo, como no passado, é simbólica no capítulo da resistência e da resiliência.

Ainda que, como toda a estrutura sindical, passe por sérias dificuldades financeiras, devido à quebra no sistema de arrecadação.

Venceremos.

Deixo você com algumas fotos do evento, que ficará cravado para sempre no meu coração e mente. Sob o olhar sensível dos meus queridos Carlos Avelin e Marcos Alvarenga.

E que venha São Paulo, Brasília, e onde mais nos couber.

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