por Sulamita Esteliam
Desde que o cara-dura do coordenador da Força Tarefa da Lava Jato resolveu, segundo diz, “cumprir a lei” e requisitar a progressão de regime a que o ex-presidente Lula tem direito, a blogosfera ferve com palpites de toda sorte.
Fiquei na minha. A alma proletária sabe como reagir diante da injustiça.
– Não sou pombo correio para usar tornozeleira eletrônica.
O bordão tem sido repetido à exaustão nas dezenas de entrevistas que Lula tem concedido do cárcere privado na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Euzinha tinha certeza de que, para além de todos os sinais brandidos ao longo desses 541 dias, Lula não aceitaria nada menos do que a declaração pública de inocência.
Porque não é justo nem é digno.
Porque foi condenado e encarcerado sem crime e sem provas.
Porque foi alvo de uma tramoia jurídico-midiática em processos eivados de toda sorte de arbitrariedades e ilegalidades, conforme nós, blogueirxs ditos progressistas denunciamos desde o início, e como deixam claras as revelações da #VazaJato trazida à tona pelo The Intercept Brasil e seus parceiros.
Porque é mais uma humilhação a que o procuradorzinho-pastor-palestrante-candidato a boa fortuna, a juizazinha executora-penal militante e toda claque midiática golpista desejam submetê-lo.
Ou como diz o Zé Simão, no Twitter: “agora querem a soltura coercitiva de Lula”!
Não se pode aceitar nada menos do que #LulaLivreJá, como tão bem desenha o querido e genial Aroeira!
Lobos em pele de cordeiros. Buscaram fogo e saíram tosquiados. Estão nus perante a opinião pública mundial e tentam livrar-se do incômodo chamado Lula.
Fico por aqui. Até porque há um pedido de habbeas corpus em trânsito na Suprema Corte, onde a defesa de Lula requer a suspeição do juiz-inquisidor, hoje ministro da Justiça do governo que ajudou a eleger encarcerando Lula.
Leia a carta de Lula ao Povo Brasileiro, divulgada nas redes sociais do ex-presidente mais querido do Brasil:
A Tal Mineira 