por Sulamita Esteliam
Grande dia para quem preza a democracia e o Estado de Direito. O STF reconhece que o ex-juiz-inquisidor Sérgio Moro pulou a cerca do devido processo penal no julgamento dos processos acusatórios contra o ex-presidente LUla.
Pela primeira vez em anos de indignidade e perseguição, Lula pode celebrar uma vitória, na verdade, duas: o acesso de sua defesa a documentos importantes no acordo da Odebrecht, inclusive aqueles oriundos dos Estados Unidos e da Suíça, e a retirada da delação do ex-ministro Antônio Palocci do processo.
Decisão importante, que inclui acesso aos sistemas Drousys e MyWebDay, os sistemas de contabilidade utilizados pela Odebrecht, negados à defesa do ex-predsidente.
Os ministros chegam a citar claramente a ilegalidade do trecho da acusação arbitrária de Palocci, um jabuti enfiado no processo por Moro às vésperas das eleições de 2018.
Deu-se na 2ª Turma do STF, por 2 votos – dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski -, contra um, do indefectível Edson Fachin, relator-herdeiro de todos os processos oriundos à Lavajato.
No Twitter, o assunto ganhou destaques em postagens diversas. Esta é fundamental, pois traz um trecho da sentença da 2
A deputada Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, celebrou com a devida interpretação:
Também o ex-deputado Waldir Damons (PT-RJ) que é advogado, celebrou, com a devida vênia:
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Eis aí um exemplo de dois magistrados que não têm medo de rosnados e de ameaças e que honram as togas que envergam. Embora nada mais tenham feito do que observar a Constituição e as leis, hoje em dia isso é um ato de coragem.
O senador Humberto Costa postou o vídeo com o trecho do voto de Gilmar Mendes que define como “grave e irreparável ilicitude” o ato de Sérgio Moro, seis dias antes das eleições presidenciais.
A Tal Mineira 