por Sulamita Esteliam
Precisamos ouvir Dilma Rousseff, a primeira mulher eleita e reeleita presidenta do Brasil, para recordar como tudo poderia ser diferente nesses cinco anos de sua destituição. Sem crime de responsabilidade, uma farsa, um golpe parlamentar-jurídico-midiático, e misógino.
Pagamos o preço, com vidas, desemprego, perda de direitos, fome, miséria, obscurantismo.
Pagamos o preço com cortes profundos no orçamento em setores vitais: 28,5% na educação, 57% na ciência, 21,6% na saúde e 90,2% na cultura. Dados de levantamento feito pelo professor Nelson Cordeiro Vital, mestre em física, doutor em Educação, da Universidade Federal de Goiás.
Restrições criminosas.
A partir do canal da Fundação Perseu Abramo, resgato o discurso em que a presidenta comunica ao povo brasileiro que estaria se afastando por 180 dias para responder ao processo de impeachment instalado pelo Senado.
Ela alerta para o sentido mais profundo do golpe: “levar de roldão a democracia e as conquistas sociais e econômicas do povo brasileiro. O golpe é contra o povo”.
O A Tal Mineira reportou assim a despedida.
Na sequência, um bate-papo com a presidenta Dilma, no programa Pauta Brasil, no canal da FPA no YouTube. Mediado por seu presidente Aloízio Mercadante, com a participação da deputa Gleizi Hoffmann, presidenta Nacional do PT.
Um exercício de memória para clarear as ações do presente e vislumbrar o futuro, nas palavras da presidenta Dilma.
Neste 12 de março de 2021, Dilma está na cidade do México. Convidada de honra para a cerimônia Sete séculos de história da Cidade do México, que celebra a fundação de Tenochtitlán, em 1521. Dilma foi nomeada “visitante ilustre” pela chefe de governo da capital mexicana.
Salve, Dilma!
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Fontes requisitadas
DW
O que mudou no Brasil 5 anos após o afastamento de Dilma
Dilma Rousseff – Presidenta do Brasil
Cinco anos do golpe. E o resultado? Cortes brutais na área social